No Parecer nº 8/2025, o CFM discute as implicações éticas dessas práticas, deixando claro que a avaliação de desempenho não pode comprometer a autonomia do médico nem a qualidade do atendimento aos pacientes.

Avaliar o médico apenas por número de consultas, exames solicitados ou tempo de atendimento pode ser prejudicial, tanto para o profissional quanto para o paciente.

Porque isso importa?

Para médicos e operadoras, o parecer alerta para os riscos de:

• Avaliações rígidas que podem ignorar a complexidade dos casos clínicos;

• A imposição de metas que possam gerar pressão sobre o profissional, afetando seu julgamento médico e o cuidado com o paciente;

• Práticas que interferem na autonomia médica, um dos pilares fundamentais da ética profissional.

O QUE PODE SER FEITO?

• A avaliação de desempenho deve ser feita de forma transparente e colaborativa, com critérios técnicos bem definidos e respeitando o contexto de cada atendimento.
• Médicos e operadoras devem encontrar um equilíbrio entre eficiência, metas e a qualidade do cuidado oferecido.

PARECER PODE SER OBTIDO EM: https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/pareceres/BR/2025/8